Reinaldo

Daniel Dantas pagou R$ 10 milhões para tornar se sócio de João Gilberto via @Reinaldo_Cruz

O mito João Gilberto em mais uma apresentação com o seu violão
O negócio surgiu depois de uma vitória que João Gilberto obteve na Justiça no ano passado, em ação contra a gravadora EMI. Foi o maior processo que ganhou em sua carreira, depois de enfrentar uma longa batalha jurídica. Ele tinha 26 anos quando foi contratado pela extinta Odeon, subsidiária da EMI. Entre 1958 e 1963, gravou os discos que hoje são considerados obras-primas da bossa nova e difundiram a batida inconfundível de seu violão para o mundo – Chega de saudade, O amor, o sorriso e a flor e João Gilberto. Em 1988, a EMI lançou, sem autorização dele, o CD O mito, com uma coletânea remixada de músicas daqueles discos anteriores. Para João Gilberto, foi uma inaceitável mutilação de seu trabalho. Ele rompeu relações com a EMI e entrou com um processo, pedindo que o CD fosse retirado do mercado. Somente em 2012 ele obteve uma vitória no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O STJ estipulou que João Gilberto deveria receber, a título de indenização, 24% do valor dos CDs vendidos, com correção monetária. A definição do montante ainda é motivo de disputa. Os advogados da EMI afirmam que o valor a pagar é R$ 1,2 milhão. Os de João Gilberto afirmam que são R$ 100 milhões.

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